agosto 01, 2022

Como passar à prática o que já sei na consciência?

Mas por que é tão difícil fazer diferente, mesmo depois de termos a consciência? 
Ter consciência do que nos acontece, porque acontece e o que podemos fazer em relação é um excelente primeiro passo! Mas não podemos esperar que a partir do momento em que tomamos a consciência as coisas vão mudar. Não, isso não vai acontecer assim, só porque já sabemos a razão de reagirmos de determinada forma e até já sabermos como deveríamos fazer. A mente sabe, mas o coração ainda não sente e o corpo não expressa.

Então, alguém perguntava no Retiro do Sagrado Feminino e Masculino, como fazemos para passarmos à prática aquilo que na consciência já sabemos?
Ah! Ah! Esta é a one million dollar question!
Esta é que é a grande viagem... É cada um descobrir dentro de si o que o faz estar presente e ligar-se ao seu coração. E praticar, praticar, praticar.

O desenvolvimento pessoal talvez seja a única medicina que não usa prescrições...
Demora, porque é uma prática em que cada um de nós aprende a ser o seu próprio curandeiro. As respostas estão todas cá dentro, só precisamos de veículos que nos ajudem a facilitar o acesso.


As minhas práticas

A mim ajuda-me muito escrever diariamente, ouvir música que me inspire, caminhar, conectar-me com a natureza e o trabalho de consciência e expressão corporal. Mais recentemente descobri o poder do trabalho sistémico e do breathwork, a respiração ativa. A meditação ajuda muito a centrar-me, mas nem sempre tenho paciência para uma meditação estática 😅

E depois é ir explorando novos caminhos alternativos, de cura. Lendo, aprendendo, estando atento aos nossos sinais, e ir experimentando agir diferente, começando pelos contextos onde nos sentimos mais seguros. Infelizmente não viemos com manual de instruções...

Há milhares de coisas que nos podem ajudar a conectar com o nosso coração, mas seja qual for a nossa escolha, o importante é a prática consistente, para que nos sintamos conectados e presentes. Não estar no automatismo do dia-a-dia. Permitirmo-nos sentir o vazio que tantas vezes sentimos. Ir lá, escarafunchar, chorar tudo o que temos a chorar, perdoar quem sentimos que nos feriu, mas sobretudo perdoarmo-nos a nós próprios, as nossas imperfeições.


A nossa responsabilidade individual

Cada um de nós é responsável por fazer a longa caminhada de descobrir o que para si funciona. E o que funciona hoje pode já não funcionar amanhã. É uma eterna jornada de olhar para dentro naquilo que o mundo de fora nos vai refletindo sobre nós mesmos...


Agradecimentos

Grata pela foto tirada pelo Luís Ferreira, e pela inspiração que o retiro Raiz do Homem me deu para escrever este artigo 🙏



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Sobre este tema recomendo-te explorares mais o trabalho vivencial, com o corpo. Podes ler o meu artigo sobre o Trabalho Vivencial Mente vs. Corpo

Partilho contigo um dos artigos mais autênticos e vulneráveis que escrevi no meu blogue, sobre o retiro transformador em que participei, no âmbito da formação de Facilitadores do Despertar:

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Beijinhos e abraços!

Encontramo-nos na próxima história de desenvolvimento pessoal 😉

Raquel
Digital Nomad, Blogger, Traveller, House & Pet Sitter

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